Hospital Unimed Ribeirão Preto se destaca no atendimento a pacientes com AVC

O Hospital Unimed Ribeirão Preto (HURP) alcançou a mais alta certificação do programa internacional Angels Initiative, tornando-se referência no atendimento a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC). Desde janeiro de 2025, a unidade mantém o selo Nível Diamond, que reconhece a excelência nos protocolos, agilidade e resultados clínicos.

De acordo com a neurologista Soraia Ramos Cabette Fabio, coordenadora da equipe de neurologia, o diferencial do HURP está na organização, monitoramento constante dos dados e na capacitação das equipes. “Além de atender os casos dentro da janela de até quatro horas e meia para a trombólise, ampliamos o uso da trombectomia para situações com até 24 horas de evolução e para pacientes que acordam já com sinais de AVC, com o apoio de técnicas de ressonância”, explica.

Nos últimos meses, o hospital apresentou índices de terapia de reperfusão entre 41% e 63%, números muito acima da média global, que é de apenas 3%. Em 2024, foram registrados 136 atendimentos a AVC, com 43 pacientes tratados com trombólise química ou trombectomia. Já no primeiro semestre de 2025, foram 80 casos, com 25 tratamentos avançados realizados.

Outro diferencial importante é o tempo de resposta: metade dos pacientes recebe a medicação para dissolver o coágulo em até 30 minutos após a chegada ao hospital, e os procedimentos de trombectomia são realizados em até 90 minutos. Após a alta, 71% dos pacientes apresentam boa recuperação funcional, com independência para as atividades do dia a dia.

Na linha de frente contra o AVC: resultados que impressionam no HURP
• Nível Diamond: certificação internacional mantida desde janeiro de 2025
• Índice de terapia de reperfusão: entre 41% e 63% (média global: 3%)
• Atendimentos em 2024: 136 casos, com 43 tratamentos avançados
• 1º semestre de 2025: 80 casos, com 25 tratamentos avançados
• Tempo médio para medicação: 30 minutos
• Tempo médio para trombectomia: até 90 minutos
• Recuperação funcional: 71% dos pacientes retornam às atividades com independência